A Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público esteve envolvida com a ocupação dos Sem-Terra em 2002. Queremos deixar claro que a Vila Nova Esperança não está ligada a este processo, pois sua fundação deu-se há décadas. Há provas sobre a nossa existência desde a década de 1960, restando nos levá-la a público diante das ações da CDHU, que insiste em desconsiderar o nosso direito de permanência.
Precisamos expor a falta de respeito com a qual o poder público está agindo conosco, moradores da Vila Nova Esperança.
Aliás, mais de 8 anos se passaram e nada foi realizado após a retirada truculenta dos sem-terra, em 2002, nas terras que realmente foram alvo da Ação do Ministério Público. As fotos, retiradas no final de julho de 2011, nos mostram que a CDHU não promoveu aquilo que deveria ser feito e tem se ocupado em atrapalhar o projeto de uma Vila Ecológica da Vila Nova Esperança.
Por fim, o plano diretor do Parque TIZO afirma que nossa Comunidade deve ser urbanizada segundo modelos ecológicos adequados ao Parque. É esse o objetivo que nos move: a urbanização ecológica da Vila Nova Esperança.
Visão da área desocupada pelo sem-terra II em 2002.
Associação Vila Nova Esperança
A Associação Independente Vila Nova Esperança surgiu como uma necessidade da luta para a permanência dos moradores da Comunidade de mesmo nome. Trata-se de organização coletiva local com o objetivo de não deixar prevalecer os interesses privados e estatais neste bairro constituído há mais de 30 anos no extremo oeste do município de São Paulo, nas proximidades com Taboão da Serra.